segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
N.E.O.Q.A.V.
Soneto N.E.O.Q.A.V.
domingo, 15 de novembro de 2009
Refém
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Alma Minha
Minha alma está rasgada
Como um véu ao vento sem direção
Meu coração em silêncio
Um mar de eterna solidão
Os dias não passam
Estão todos adormecidos
Em sua lapide de saudade
Meu peito abre-se e chora contigo
A esperança vive dor já morta.
Esperamos o toque que não toca
Esperamos o aviso que anuncia o final
Mas os dias que não passam
Faz com que tudo seja igual.
Tentamos sobreviver
Em um mundo de ilusões
Onde tudo que é mal torna-se natural
Tentamos aceitar que uma hora
Um milagre vem mudar
Mas estamos sentados, aprisionados
Vivendo com medo de lutar.
Nos teus olhos que já não vejo mais
Lembro-me do quanto era bom
Amar, viver, sonhar sem distinção
Mas diante as lembranças
Lágrimas vem cessar
A nostalgia, o delírio de te amar.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Um minuto
Como é fácil disperdiçarmos nossas horas, nossos dias, nossos anos com a futilidade, mas é triste notar o quanto pensamos para dizer: “Eu te amo” com medo de realmente amar. Os dias passam de vagar quando você não está aqui, eu eu odeio fingir que posso suportar, eu odeio acordar, eu odeio mentir! Notar cada segundo que passa, cada lágrima que me faz cada dia mais humana, cada dia mais igual aos que por tempos eu abominei… Eu invento e reinvento formas para acreditar que tudo passa, que tudo muda, que tudo uma hora há de se acalmar, mas o coração é violento e insiste em teimar, e então mais uma vez eu choro não há tempo para sonhar. O pior tipo de morte é a dos sentimentos, é quando só o corpo deixa-se falar, mas a alma no fundo está lá sangrando sem forças para lutar, quando a gente desenha no rosto um sorriso bobo, e vive com medo que as lágrimas venham borrar, aquele sorriso de tinta rasbicado fora do lugar… Quando o silêncio vem interromper as notas, quando no calado da noite só se tens o meu lamento, quando só me resta o esquecimento… é quando eu mais preciso de você! Por um minuto tudo fica bem, por um minuto tudo é tão calmo, é quando estou no seu abraço, mas o tempo é inimigo e logo vem me despertar: Vá! Rabisque teu sorriso é hora de acordar!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Feriado 7 de Setembro... Grande coisa!
Feriado 7 de Setembro… Grande coisa!
Independência do Brasil, mas quem aqui neste pais é realmente independente? Quem aqui acredita mesmo neste causo feito para enfeitar livros de história? Estamos todos aprisionados sem saber dentro de nossas mentes, aprisionados naquilo que a sociedade quer que nós acreditemos… Confesso que fico feliz, de não ter precisado acordar cedo hoje para ir à aula, mas pensa bem se podemos comemorar: Portugal não está no comando, mas o comando é dominado por políticos corruptos e sem carater? E ai o que você acha disso? Podemos comemorar? Bom… já que eu não posso bater em todos os políticos e nem sozinha acender novamente o fogo do comunismo, acho que hoje vou passear… (Com alguém em especial). Ou vou ler um livro, tenho dois na fila de espera: “Depois daquela Viajem de Valéria Piassi Polízzi” e “Além do bem e do Mal de Friedrich Nietzsche” … Alguém já leu um dos dois? Sabe me dizer se são bons? Ou tem algum comentário a fazer sobre eles? É pessoal, espero que tenham planos para hoje, melhores que o meu...
domingo, 6 de setembro de 2009
Devaneios
Amor... O tempo vai passando e cada vez eu sei que menos sei sobre o amor. Tenho a sensação de que eu, na viagem que é a vida, ao envéz de ser um passageiro, eu fui a estação, que continuou o tempo todo no mesmo lugar. Fiquei o tempo todo aqui envelhecendo sozinha, enquanto os outros passavam, cresciam, mudavam-se de lugar, rumo e direção.
A cada dia que passa eu sei menos, eu minto mais, eu minto pra mim, minto para todos a minha volta. Escrevo e reescrevo perfis de uma pessoa ideial, ideal e ficticia que nunca esteve aqui, apenas um personagem quem sabe, do meu diário encantado, e jamais vivenciado.
Todas as noites as estrelas brilham cada vez mais solitárias, eu só tenho a elas, e elas quem sabe a quem... Eu compuz, eu cantei, e eu gritei, em devaneios para que todos me ouvissem, mas a viagem pode ser curta para ouvir algum ninguém.
Um amor que não sabe o que bem é; um amor que não sabe o que quer; um amor que mata para morrer de amor, para sofrer a dor e mudar sua pacatidão . A verdade é que eu fingi o tempo todo, eu fingi que ele era você, e amei ele, eu beijei ele, em uma maldita, maldita ilusão, ilusão de poder viver você.
Os trêns que traziam minhas paixões, um dia trouxe um tal cantor, mas eu era estação e ele se foi, para que eu morresse de amor. O meu cantor! Mate-me, seduzida-me para que eu venha a morrer em teus braços, abraços, delirios apaixonados.
Amor... O que é o amor, todo tempo que eu pensei que amava alguém, estava vivendo você, mas se isso é amor, porque solidão? Eu sou mesmo assim, um nada dentro de mim, apenas um querer estar, sem encontrar. E o meu cantor que foi um dia embora, deixou apenas uma canção, uma canção para sua estação, canção que eu vivo a cantar... Vou te amar, Vou te amar, onde quer que esteja, onde venha a estar...