domingo, 11 de julho de 2010

Só você

Hoje eu te olhei, e te vi com os olhos de quem não pode perder nem por um segundo o plausível show do teu sorrir. Ah o teu sorrir, a tua estratégia maquiavélica de me encantar. E como me encanta, sem ao menos me tocar.

Eu conheço cada caminho dos teus olhos, e mesmo assim nunca percorri sem me perder, mas sempre em meio ao caminho encontrava você.

Eu invado a tua alma para me refugiar da tua ausência. Eu leio os teus livros, canto as tuas canções para saciar as lembranças que te buscam todos os dias sem muitas esperanças.

Hoje eu te encontrei em uma estrela, mas essa era cadente e logo partiu. Levou com ela os meus segredos e cada um dos meus desejos. Eu até tentei te encontrar, a estrela mais linda da minha noite sem luar...

Você não me vê, não me sente, nem me escuta, mesmo eu me escondendo dentre tudo em você, mesmo quando eu te amo sem ao menos me perceber. Eu conheço em exato o tom da tua voz, e ela canta o meu dia como a parte que faltava em mim, e logo me deito com a saudade do que nunca conheci.

Eu te sigo em pensamento e te encontro em cada esquina da minha memória, como se fosse a cada um, todos os personagens da minha história.

Meu coração é um navio que navega em solidão, que te vê quando todos dormem e te cobre com paixão. Meu coração, tolo coração.

Estou entre todos ao teu redor, e você é o tudo que me rodeia. Você não me vê, mas me ilumina. Você não me sente, mas é meu guia, e eu sou tudo que em silêncio te admira.

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