segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Um minuto


Como é fácil disperdiçarmos nossas horas, nossos dias, nossos anos com a futilidade, mas é triste notar o quanto pensamos para dizer: “Eu te amo” com medo de realmente amar. Os dias passam de vagar quando você não está aqui, eu eu odeio fingir que posso suportar, eu odeio acordar, eu odeio mentir! Notar cada segundo que passa, cada lágrima que me faz cada dia mais humana, cada dia mais igual aos que por tempos eu abominei… Eu invento e reinvento formas para acreditar que tudo passa, que tudo muda, que tudo uma hora há de se acalmar, mas o coração é violento e insiste em teimar, e então mais uma vez eu choro não há tempo para sonhar. O pior tipo de morte é a dos sentimentos, é quando só o corpo deixa-se falar, mas a alma no fundo está lá sangrando sem forças para lutar, quando a gente desenha no rosto um sorriso bobo, e vive com medo que as lágrimas venham borrar, aquele sorriso de tinta rasbicado fora do lugar… Quando o silêncio vem interromper as notas, quando no calado da noite só se tens o meu lamento, quando só me resta o esquecimento… é quando eu mais preciso de você! Por um minuto tudo fica bem, por um minuto tudo é tão calmo, é quando estou no seu abraço, mas o tempo é inimigo e logo vem me despertar: Vá! Rabisque teu sorriso é hora de acordar!

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