terça-feira, 15 de setembro de 2009

Alma Minha



Minha alma está rasgada
Como um véu ao vento sem direção
Meu coração em silêncio
Um mar de eterna solidão
Os dias não passam
Estão todos adormecidos
Em sua lapide de saudade
Meu peito abre-se e chora contigo
A esperança vive dor já morta.
Esperamos o toque que não toca
Esperamos o aviso que anuncia o final
Mas os dias que não passam
Faz com que tudo seja igual.
Tentamos sobreviver
Em um mundo de ilusões
Onde tudo que é mal torna-se natural
Tentamos aceitar que uma hora
Um milagre vem mudar
Mas estamos sentados, aprisionados
Vivendo com medo de lutar.
Nos teus olhos que já não vejo mais
Lembro-me do quanto era bom
Amar, viver, sonhar sem distinção
Mas diante as lembranças
Lágrimas vem cessar
A nostalgia, o delírio de te amar.

Um comentário:

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Beijos.